Mails para a minha Irmã

"Era uma vez um jovem vigoroso, com a alma espantada todos os dias com cada dia."


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De Negro Vestida – XXXVII

 

De Negro Vestida – I

Quando pensamos acerca de que morte escolheríamos, se o pudéssemos fazer, normalmente optamos pelo menos mau e nunca pelo bom. E a razão é simples, não associamos a morte ao bom. Vai daí escolhemos soluções sem dor nem sofrimento e raramente nos lembramos de encomendar ao criador uma morte como a que teve Manuel Matos Vasques que morreu a fazer amor. Bem, se quisermos ser precisos, talvez não tenha sido a fazer amor, pois não consta que a prostituta que se levantou do seu leito de morte sem dar pelo sucedido tivesse experienciado outro sentimento que não a impaciência para que acabasse ele o que estava fazendo e havia pago previamente. E acabou. Acabou o que fazia e acabou ele.

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O Romance “De Negro Vestida” foi publicado, capítulo a capítulo, neste blogue, entre 26 de janeiro de 2010 e 22 de abril de 2011.

Agora que conhecerá outros voos, nomeadamente, a publicação em livro, deixamos aqui um excerto de cada capítulo e convidamos todos os amigos e leitores a adquirirem o livro.

Obrigado pela vossa dedicação.

Setembro de 2013

João Paulo Videira

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