Quase
Quase tudo.
Quase tu.
Quase a um passo,
E a passada por dar.
Quase uma rajada
Violenta e
Quase negada
A visão.
Quase a sintonia,
Quase a perdição.
Quase o poder
De ter
Quase o mundo na mão.
Quase as palavras certas,
Quase a ruptura pelo verbo,
Quase na noite desperta
O morrer da intenção.
E agora, quase homem, quase morto,
Habito só e abandonado
A penumbra deste corpo.
Quase força, quase energia,
Seria quase coragem,
Não fosse cobardia!
jpv
28/09/2010 às 23:36
Olá Célia! Sibilina, sim… como (quase) toda a poesia! Grato pelo comentário. Beijinho, JP.
GostarGostar
28/09/2010 às 22:09
Palavras tão simples e uma mensagem tão enredada e sibilina! Gostei muito
GostarGostar
28/09/2010 às 20:57
Obrigado, Fernanda. Ainda bem que gostaste. JP.
GostarGostar
28/09/2010 às 14:09
Lindo poema, João Paulo. Muito bonito mesmo!
GostarGostar